Largando de Tomar na quarta posição da geral, Jose Lareppe (Opel Kadett GTE de 1978) aproveitou bem a ligação até Viseu, na segunda etapa do Rally de Portugal Histórico, para fazer uma excelente recuperação e assumir a liderança da prova, terminando o dia com 8,5 segundos de vantagem.
O belga, vencedor da edição do ano passado, fez uma quarta secção notável, entre Arganil e Viseu, destacando-se claramente dos seus mais diretos perseguidores, o que lhe permite largar para a terceira etapa na frente.
Já o seu compatriota Daniel Reuter (Porsche 914/6 de 1970), comandante à partida de Tomar, não conseguiu defender essa liderança, mas teve o mérito de não perder muito tempo, deixando tudo em aberto para os dias mais difíceis de provas que ainda restam disputar.
José Grosso (BMW 2002 Tii de 1972) era o melhor português à partida para a segunda etapa, mas um problema na caixa de velocidades obrigou-o a desistir, retomando a prova na terceira etapa ao abrigo do super rali. Essa posição é agora ocupada por Paulo Marques (BMW 1600 de 1969), que tinha sido o primeiro líder da prova ao triunfar na especial de abertura, e que, com uma etapa muito regular, ganhou dois lugares na geral, sendo agora terceiro, mas já a 28,3 segundos.
Depois de ter perdido muito tempo por penalizações por avanço numa das especiais da primeira etapa que o atirou para a 19ª posição da geral, João Vieira Borges (BMW 635 CSI de 1980) fez uma segunda etapa notável, sendo claramente o mais rápido na terceira secção, conseguindo uma espetacular recuperação até ao quarto posto da geral.
A terceira etapa tem partida e chegada a Viseu, num total de 619,61km, incluindo 13 provas de regularidade absoluta e uma de regularidade por setores, num total de 200,23km, com neutralizações em Lamego e na Régua e inclui as primeiras classificativas noturnas.