Yves Deflandre e Joseph Lambert garantiram a segunda vitória consecutiva no Rally de Portugal Histórico, mas o que chegou a parecer um triunfo fácil, foi tudo menos isso, com a noite de Sintra a exigir trabalho extra à dupla vencedora, e não só.
Os homens do Porsche 911 de 1972 começaram a prova do Automóvel Club de Portugal de forma tranquila, chegando à Figueira da Foz na terceira posição, mas a partir daí entraram ao ataque. Duas especiais após o início da 2ª Etapa e Deflandre tornava-se no terceiro líder da prova, depois de Dirk van Rompuy (Opel Ascona de 1979) e do já Campeão Nacional de Ralis de Regularidade de 2017, Paulo Marques e João Martins (BMW 1600-2 de 1969).
O belga de tratou de imediato de construir uma confortável vantagem de mais de 52 segundos sobre João Vieira Borges conseguindo que fosse mais dilatada até ao Controlo Horário da Ortigosa, depois do Kartódromo de Leiria. Por essa altura eram mais de 80 segundos que o separavam do segundo classificado e melhor português.
Contudo, a noite revelou-se bem mais complicada. Deflandre começou a perder algum terreno logo na Nazaré, mas o pior surgiu mesmo na segunda passagem por Sintra. Duas fortes penalizações de 15,1 e 20,6 segundos nos segundo e terceiro controlos de média, respetivamente, ditaram significativa perda de tempo, com os 80,4 segundos de margem detidos após Leiria e ficarem reduzidos a 32,5 à chegada aos Jardins do Casino Estoril.
Enquanto isso, o Campeão Nacional de Ralis de Regularidade de 2016 levava também ele a cabo uma prova muito positiva. O homem do Porsche 911 Carrera de 1985 fez uma recuperação ainda mais significativa, subindo da 11ª posição que ocupava à chegada à cidade da foz do Mondego até ao segundo lugar logo no dia seguinte, quando a cidade de Viseu acolheu a caravana. Tal como Deflandre, Vieira Borges não mais perdeu a posição assim que chegou ao intermédio do pódio e, na impossibilidade de atacar a liderança, tratou de se isolar dos perseguidores para garantir alguma tranquilidade na fase final do Rally.
Surpreendente foi o terceiro posto final de Paulo Grosso. O homem do Porsche 911 de 1968 que estreou na prova começou o Rally em 9º e depois de uma escalada mais paulatina, acabou mesmo por garantir a posição mais baixa do pódio. Um resultado que surgiu na sequência de animado despique com van Rompuy. O belga do Opel Ascona parecia estar garantido no terceiro lugar, mas fortes penalizações na segunda passagem por Sintra ditaram a incontornável perda de posição mesmo ao cair do pano.
Digna de nota foram também as prestações de Dominique Holvoet (Toyota Celica 1600 GT de 1971) e Michel Decremer (Opel Ascona 400 de 1981). Ambos levaram a cabo animado duelo pelo mais baixo do pódio ao longo do terceiro dia, mas ambos acabaram por soçobrar com problemas e acidentes.
Quanto aos restantes vencedores, van Rompuy foi o melhor entre os H5, em quarto da geral, enquanto a vitória nos H4 ficou a cargo de Pedro Camilo, que levou o Fiat 127 de 1976 ao 64º posto da geral. No C1 a vitória foi de Christian Roussel, que colocou o Volkswagen 1200 de 1961 na 49ª posição. Pedro Mendes Alves levou o Alpine Renault A-110 de 1964 ao triunfo na C2, com o 66º lugar, e Neil Revington rodou com o Triumph TR4 de 1962 à vitória na C3, com a 55ª posição da geral. Já que no que toca a Teams, o triunfo foi da Maquisard, composta pelos carros números 30, 33, 34, 65 e 82.
Quanto aos restantes vencedores, van Rompuy foi o melhor entre os H5, em quarto da geral, enquanto a vitória nos H4 ficou a cargo de Pedro Camilo, que levou o Fiat 127 de 1976 ao 64º posto da geral. No C1 a vitória foi de Christian Roussel, que colocou o Volkswagen 1200 de 1961 na 49ª posição. Pedro Mendes Alves levou o Alpine Renault A-110 de 1964 ao triunfo na C2, com o 66º lugar, e Neil Revington rodou com o Triumph TR4 de 1962 à vitória na C3, com a 55ª posição da geral. Já que no que toca a Teams, o triunfo foi da Maquisard, composta pelos carros números 30, 33, 34, 65 e 82.