A quarta e última etapa do Rally de Portugal Histórico liga, hoje, Viseu e Lisboa, num percurso com mais de 700 quilómetros e que incluiu passagens emblemáticas por Arganil e pela 'noite' de Sintra, antes da chegada ao Parque Eduardo VII, em Lisboa. Belgas Yves Deflandre e Jennifer Hugo (Porsche 911) partem para o dia decisivo na frente de Christophe Berteloot e Batpiste Gengoux (Porsche 911 SC).
A terceira etapa, disputada ontem, teve partida e chegada a Viseu, mas com incursões às regiões de Trás-os-Montes e Minho, com passagens por Vila Real, Senhora da Graça, Montalegre, Ribeira de Pena e Cabeceiras de Basto, antes de uma dupla subida à Rampa Nossa Senhora dos Remédios, em Lamego.
Hoje, os 77 resistentes ainda em prova vão enfrentar a etapa mais longa da prova, com 703 quilómetros de extensão (entre especiais e ligações), e com vários pontos emblemáticos no programa, como Oliveira do Hospital, Arganil, Montalto e a famosa 'noite' de Sintra, com reminiscências do antigo Rali de Portugal.
Vantagem para Deflandre
Desportivamente, está tudo em aberto na luta pela vitória. O Porsche 911 de Yves Deflandre e Jennifer Hugo parece agora em perfeitas condições, depois de problemas mecânicos terem obrigado a dupla belga a ceder o comando da prova, a meio da etapa de quarta-feira. Deflandre e Hugo partiram, esta manhã, de Viseu com 4,7s de vantagem sobre o francês Christophe Berteloot, navegado por Baptiste Gengoux, num Porsche 911 SC. Os belgas Johnny Delhez e Pyck Aswin, que chegaram a liderar com o Ford Escort 'a la Ari Vatanen', estão no terceiro lugar da geral, logo na frente da melhor equipa portuguesa, Luís Cavaco e João Serôdio, que ainda vão tentar colocar o seu Escort RS no pódio absoluto. José Carvalhosa Dias e António Caldeira também estão entre os cinco primeiros, com o Porsche 911, seguidos por Paulo Marques e João Martins (BMW 1600).